quarta-feira, 28 de abril de 2010

Os "apóstolos" modernos são todos falsos e acintosos usurpadores

Histórico
O panorama da atualidade no mundo "evangélico" é um verdadeiro desastre. A palavra
"evangélico" que era sinônima de fundamentalista foi se deteriorando a partir do final
da década de 1940 até chegar no estado patético e ridículo que se encontra hoje. Isso
tudo foi previsto pelo grande teólogo Dr. Francis Schaeffer no seu livro "O Grande
Desastre Evangélico". Hoje o que se chama de "evangélico" na verdade é o neoevangélico.
As causas disso foram várias dentre as quais se destacam:
1. O repúdio à doutrina da separação. Exemplo: O maior garoto propaganda dos
neo-evangélicos: O ecumênico Billy Graham;
2. A falta de santidade. Exemplo: O mundanismo desenfreado dos neo-evangélicos
que se jogaram de cabeça na vestimenta imodesta e na música "cristã"
contemporânea;
3. A abertura do diálogo com os liberais sobre temas tais como: Inspiração da Bíblia
e a Criação.
4. Uso do pragmatismo. Exemplo: O movimento de crescimento de igrejas.
Deixando um rastro de destruição cada vez mais surpreendente, vemos movimentos
totalmente heréticos como os que defendem os apóstolos modernos. Vejamos, entretanto, argumentos da Palavra de Deus contra essa apostasia atual.
Nota: Esta refutação não é para os teimosos que defendem essa apostasia dos
apóstolos, mas um alerta para os que ainda não se contaminaram, pois para os primeiros, a Palavra de Deus não signifca absolutamente nada, uma vez que se jogaram de cabeça nas novas revelações, ou seja, no Poli-Scriptura.

Critérios para ser apóstolo:

#1 Ter sido escolhido diretamente pelo Senhor Jesus Cristo.
Prova: Lc. 6:13; At. 1:2.

#2 Ter sido nomeado "apóstolo" pelo Senhor Jesus e ter sido chamado e treinado pessoal e diretamente por Ele.
Prova: Lc. 6:13; At. 9:15, 27; Rom. 1:1, 11:13; 1Co. 1:1; 4:9; 9:5, 15:9; 2Co. 1:1, 12:12;
Gál. 1:1; Ef. 1:1; Col. 1:1; 1Ti. 1:1; 2Ti. 1:1 Tit. 1:1; 1Pe. 1:1; 2Pe. 1:1.

#3 Ter feito parte do grupo FECHADO dos 12.
Prova: Lc. 6:13; At. 8:1; Ef. 2:20; 4:11; 2Pe. 3:2; Ap. 21:14.

#4 Ter sido do sexo masculino.
Prova: Mt. 10:2-4; 13:55; Mc. 3:16; Lc. 6:13-16; At. 1:13; At. 8:1; 1Co. 9:5; 14:34;
Gal. 1:19, 2:9; Ef. 2:20; 4:11; 1Ti. 2:11-12; 2Pe. 3:2; Jd 1:1; Ap. 21:14.

#5 Ter recebido poderes especiais de sinais e maravilhas.
Prova: Mt. 10:1; Mc. 16:17-20; At. 2:43; 2Co. 12:12. Paulo aqui neste último verso, nos
ensina que este dom de operação de sinais e maravilhas era distintamente exclusivo
dos apóstolos, pois foi trazido como prova de autenticação do seu ministério em
contraste com os falsos apóstolos. Se todos pudessem operar estes sinais, como
querem os pentecostais, e as centenas de "apóstolos" modernos, o argumento de
Paulo ficaria totalmente sem sentido.

#6 Ter recebido autoridade de ensino doutrinário especial pelo Senhor Jesus.
Prova: At. 2:42; Ef. 3:5; Jd. 1:17. Isso é confirmado pelo fato cristalino e incontestável
que só apóstolos escreveram epístolas: Paulo (14), Tiago* (1), Pedro (2), João
(4) e Judas* (1).
* Esses 2 eram irmãos entre si e de Jesus (Mt. 10:2-4; 13:55; Mc. 3:16; Lc. 6:14-16; At.
1:13; 1Co. 9:5; Gal. 1:19, 2:9; Jd 1:1)

#7 Ter sido testemunha ocular da ressurreição.
Prova: Mt. 28:17; Mc. 16:14; Lc. 24:34-51; Jo. 20:19-29; 21:1-23; At. 1:8-9, 22; 1Co.
15:7-8;

#8 Ter sido testemunha ocular da ascenção.

Prova: At. 1:8-9, 22

# 9 Era um ofício temporário, fundamental e distinto dos outros discípulos.
Prova: At. 11:1; 15:22, 23, 33; 1Co. 12:28 (note o advérbio "primeiramente"); Ef. 2:20;
Gál. 2:9 (note a palavra "colunas").

#10 Tiveram que sofrer perseguições e martírios cruéis.
Prova: At. 12:2, 14:19-22; 16:23; 2Co. 11:23-27; 12:7-9; Ap. 1:9.
• Barnabé NÃO era apóstolo
Em At. 14:4, 14
A. A palavra apóstolo ("apostolos": sempre no masculino) ocorre 81 vezes no Novo
Testamento e é derivada do verbo "apostello" que significa: enviar (Fil. 2:25), despedir,
mandar.
B. Notemos que até mesmo o Senhor Jesus Cristo é chamado de "Apóstolo" em
Heb. 3:1, mas obviamente não no sentido do ofício dos 12 apóstolos por ele mesmo
inaugurado, mas como a função de enviado pelo Pai.
C. Semelhantemente, Barnabé é chamado de apóstolo em At. 14:4, 14, não pelo
ofício de apóstolo mas pela função de apóstolo como missionário enviado pela
igreja de Antioquia por ordem direta do Espírito Santo (At. 13:3). Tanto isso é verdade
que em nenhum outro lugar Barnabé é mencionado como apóstolo (At. 4:36; 11:22),
nem chamado de apóstolo nas 5 vezes que seu nome aparece nas epístolas fora do
livro de Atos, mas apenas dentro deste contexto missionário. Neste sentido, todo
missionário é um enviado pela sua igreja, mas não é um apóstolo no sentido do ofício
de apóstolo, ou seja, do ministério apostólico. Portanto, o missionário não deve ter nem
receber este título.
D. Da mesma maneira, todo crente é um servo (diakonos) de Deus no sentido geral
por ser diácono-função, mas nem todo crente é um diácono-ofício.
E. Notemos que até mesmo o Senhor Jesus Cristo é chamado de "diácono" em
Rom. 15:8, mas obviamente não no sentido do ofício de diácono, mesmo porque o
diácono deveria ser marido de uma mulher (1Ti. 3:12), coisa que o Senhor Jesus Cristo
jamais foi.
F. As potestades (ou magistrados, ou os governos) são diáconos (Rom. 13:4), mas
apenas como instituição apontada por Deus, e não podem, obviamente, exercer o
ofício de diácono.

G. Paulo era um apóstolo e chamou a si mesmo de servo (1Co. 3:5; 2Co. 3:6; 6:4;
Ef. 3:7) ou seja, de diácono-função como todo salvo o é, mas não sendo diácono no
sentido do ofício de diácono.
O desrespeito pelo contexto e pelas palavras de Deus é gritante por essa gente
herética que acintosamene se auto intitula "apóstolo" sem nenhum temor.

Conclusão.

Após a morte do último apóstolo, este ofício especial, temporário foi extinto com eles
para sempre. É mais do que óbvio que além do 12 apóstolos apontados diretamente
pelo Senhor Jesus Cristo, é IMPOSSÍVEL para qualquer outro homem ter exercido
este ofício, muito menos exercê-lo hoje! Os defensores dos apóstolos modernos só
podem ir adiante no seu delírio herético porque encontram terreno fértil na
ingenuidade e ignorância das pessoas que são preguiçosas e não estudam a
Palavra de Deus e ainda ficam idolatrando os seus "apóstolos" nessa moda apóstata
do século 21. Outro motivo seria o fato que eles subestimam a inteligência dos que são
mais esclarecidos.
Hoje há "apóstolos" que estão presos por contrabando de dinheiro escondido em
Bíblia, há "apóstolas" Jezabéis que recebem "revelações" da vinda de Cristo. Todo
esse panorama patético faz parte do contexto do fim dos tempos já previsto em Mt.
24:5. Portanto, de acordo com 2Co. 11:13 e Ap. 2:2:
Todos os auto-intitulados apóstolos modernos...

SÃO FALSOS !

Pr. Pedro Almeida,
22 Set. 2007

APARÊNCIA PARA O CRENTE NOS DIAS ATUAIS

Muitos homens hoje em dia, estão usado cabelo comprido. Esta moda tornou-se mais popular após os anos 50 com os Beatles e diversos conjuntos musicais. Chegava a era da rebelião do rock, drogas e imoralidade sexual. Dentro desse contexto, muitos argumentam que Jesus usava cabelo comprido e que isto não tem nada de mais. O uso de brincos também se seguiu, sendo cada vez mais usado, juntamente com as tatuagens e piercings. Antes de analisarmos tais comportamentos à luz da Bíblia vejamos seis conceitos fundamentais:


1.Quem ama os valores do mundo é descrente ( 1 Jo. 2:15).

2.O crente não pertence a si próprio, mas a Deus (1Cor 6:19).

3.O mundo e a sua cultura está sob a influência direta do Diabo ( 1 Jo. 5:19).

4.O crente deve influenciar o mundo e não ser influenciado por ele ( 1 Jo. 4:4)

5.Os padrões dos homossexuais e depravados devem ser rejeitados pelos crentes (Rom 1:18-32).

Olhar triste de pessoas que não experimentaram a alegria da salvação em Jesus Cristo!

  1. O cabelo curto do homem deve contrastar com o cabelo longo das mulheres.

O que vemos hoje é uma inversão de papéis e uma confusão generalizada feita pela mídia na cabeça das crianças e jovens do que é o papel do homem e da mulher. Muitos artistas e pessoas em evidência fazem questão de se parecer e agir como o sexo oposto. Vemos homossexuais em evidência nos programas de TV, talk shows exaltando o homossexualismo como "amor", mulher com a aparência de homem e homem com aparência de mulher! Dentre os traços distintivos, comecemos pelo cabelo. O cabelo comprido para o homem é uma VERGONHA. Vejamos os textos bíblicos:

1 Cor 11:14

"Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o varão ter cabelo crescido?"

Nota: No verso acima, a palavra desonra é "atimazo" no grego. De modo estarrecedor, encontramos em Romanos 1:24 ("...desonrarem seus corpos entre si."), esta mesma palavra, que é usada para condenar a depravação do homossexualismo! A palavra "atimazo" está anunciando que o mesmo tipo de pecado que faz o homem se tornar homossexual, o faz se tornar rebelde usando cabelo comprido, ou cometer tudo que o leva a uma aparência efeminada!

Note como o cabelo comprido era o uso devido para as mulheres:

Lucas 7:38

"E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça..."

João 11:2

"E Maria era a aquela que tinha ungido o Senhor com ungüento, e lhe tinha enxugado os pés com os seus cabelos..."

1 Pe 3:3

"O enfeite dela não seja o exterior, no frisado dos cabelos..."

Existe claramente uma demonstração que a mulher deve usar cabelo comprido em contraste com o homem. Isto é um princípio Bíblico que vale para todas as pessoas em todos os lugares em todas as épocas.

2. Jesus não era cabeludo.

Muitas obras de arte, especialmente pinturas, retratam um "Jesus Cristo", delicado, efeminado, com um olhar piegas e é claro: cabeludo. O filme blasfemo "Jesus Christ Superstar" apresentou um "cristo" POP, mundano e cabeludo. Será este o Cristo verdadeiro? Será este o Cristo de Isaías 53? Será que Ele que era realmente assim ou é pura criatividade dos artistas para se promover? Não, Jesus usava cabelo curto. Estudiosos sérios rejeitam totalmente a visão deturpada de pintores que não tinham compromisso algum com a verdade. Um pintor alemão chamado Fahrenkrog disse: "Cristo certamente nunca usou uma barba e seu cabelo sem a menor dúvida, era curto"

Jesus não era NAZIREU. Isto não tem nada a ver com viver em NAZARÉ. Em Num 6:1-27, aprendemos que o Nazireu, que era uma pessoa especificamente dedicada a Deus, não podia fazer 3 coisas:

  1. Não podia beber do fruto da vide. Jesus bebeu suco de uva várias vezes: A ceia foi uma delas.
  2. Não podia cortar o cabelo. Se Jesus tivesse cabelo comprido, como poderia pelo Seu Espírito inspirar os escritos de Paulo em 1 Cor 11:14 ? Impossível!
  3. Não podia tocar em nenhum corpo morto nem objetos em contato com esse corpo. Veja Luc. 7:11-18 como Jesus tocou no esquife do defunto.

3. Não só o cabelo, mas também a vestimenta do homem tem que ser diferente da mulher.

Deut. 22:5

"Não haverá trajo de homem na mulher, e não vestirá o homem vestido de mulher, porque qualquer que faz isto abominação é ao Senhor teu Deus." Desculpa esfarrapada: "Ah! Isso é do Velho Testamento!" O inconseqüente que argumenta isso, desconhece que qualquer princípio do Velho Testamento repetido no Novo, aplica-se para nós hoje. Veja 1 Cor 11:14 já citado.

1 Tim 2:9

"Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto com pudor e modéstia..."

4. O uso de brincos não convém nem ao homem incrédulo!

Muitos adolescentes, que possuem pais sem autoridade e omissos adotam o uso de brincos e ou piercings, porque acham "bonito", imitando os seus "ídolos" atletas ou artistas...Não precisamos nem ir muito longe na argumentação. Se no próprio mundo dos negócios, no militarismo, ou em qualquer instituição digna de respeito, o uso de brincos para o homem é reprovado, imagine para o cristão! As pessoas sérias não se identificam com homens que usam brincos. E o crente? Imagine o pastor de uma igreja séria de brinco! Não consegue visualizar, não é mesmo? Nem eu! Ele jamais poderia ter pregado as mensagens que prega e desfrutar do respeito que desfruta como crente, dentro do meio cristão e fora dele. Jovem crente, faço um desafio: encha-se de tatuagens, piercings e brincos e vá com sua cabeleira e com seu diploma conquistar o seu lugar no problemático e super competitivo mercado de trabalho! O que você acha sinceramente que vai acontecer nas entrevistas? Tente ser um empreendedor de respeito no mundo de negócios ou um alto funcionário do governo com esses adornos. Depois de 14.000 entrevistas, um gerente de pessoal, selecionador de uma grande corporação, disse sobre os candidatos cabeludos: "Eles tendem a rejeitar a autodisciplina, autoridade e os regulamentos...são mais facilmente levados pelas opiniões dos outros...são mais sonhadores do que fazedores...". Se não presta no mundo, pior ainda no templo do Espírito Santo!

5. O uso de brincos pelos homens foi incentivado pelos homossexuais.

Há alguns anos, era um escândalo, qualquer homem aparecer em público ostentando brincos, porém os primeiros homens que apareceram usando-os foram homossexuais, de modo que não havia dúvidas sobre o seu desequilíbrio sexual. No final da década de 60, o diabo operava intensamente usando a imoralidade para acabar com a vida de milhões de jovens. Vieram as explosões de rebeldia com os Beatles, Hippies, e os festivais de rock que se multiplicavam. Tudo culminou com a infâmia de Woodstock em 1969 onde sexo depravado, homossexualismo, drogas e rock fizeram a desgraça de uma geração rebelde. Hoje, várias entidades homossexuais promovem e vendem ornamentos como brincos, piercings e pulseiras, de modo a fazer com que o homem se enfeite mais e mais, fique com trejeitos, dando-lhe uma aparência efeminada. Os jovens que usam piercings, o fazem com um espírito de rebelião, contra seus pais e ou líderes sérios da igreja declarando visualmente que se identificam com o padrão de "machão" ou de "homossexual". É o espírito de Sodoma inflamado por demônios! Essa atitude de rebelião e arrogância é abominável diante de Deus que alerta:

"Honra a teu pai e a tua mãe para que se prolonguem os teus dias...( Ex. 20:12)

"Filho meu, ouve a instrução do teu pai, e não deixes a doutrina da tua mãe." ( Prov 1:8)

"...farei cessar a arrogância dos atrevidos..." (Is. 13:11)

"Vós filhos obedecei em tudo os vossos pais..." (Col 3:20)

6. O uso de piercing é condenado pela Bíblia!

Antes de considerar a condenação dos piercings pela Bíblia, vejamos os absurdos desta moda:

  1. Vai contra os dentistas que reprovam o piercing oral.
  2. Vai contra a higiene, pois abre orifícios no corpo sensíveis à infecção.
  3. Vai contra a decência, uma vez que se usa até piercings genitais e nos seios!

Deuteronômio 14:1 "Filhos sois do Senhor vosso Deus; não vos dareis golpes..."

7. O uso de tatuagem é condenado pela Bíblia!

"Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne, nem fareis marca alguma sobre vós: eu sou o Senhor." (Levítico 19:28)"

"Não farão calva na sua cabeça, ... nem darão golpes na sua carne." (Levítico 21:5).

8. Quem viola os princípios de Deus por causa da moda é rebelde.

Estamos vivendo os dias anunciados em 2 Tim. 3:1-5

"Sabe porém isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te."

Já estamos vivendo tempos trabalhosos! ( 2:1 Tim3:1) O casamento e a ordenação de homossexuais já está em todas as denominações. No Texas está em construção uma catedral de 25 milhões de dólares! Usuários: uma denominação que aceita homossexuais! Estamos nos dias do fim! O Senhor não quer meio termo, e desafia através do anjo:

"Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda." (Apoc 22:11)

9. Jesus não usava brincos, tatuagens ou piercings.

Jesus veio para cumprir a lei. Nele não se achou pecado ou engano. Ele não contradisse em hipótese alguma a própria lei de Deus Pai, dada a Moisés e aos profetas. Pela Sua íntima comunhão com o Pai, Jesus sabia que pessoas pecadoras e em rebeldia contra Deus iriam no futuro pecar contra o seu próprio corpo. Sendo assim, é impossível Jesus ter usado qualquer desses apetrechos. Em nenhum texto do Novo Testamento encontramos o qualquer indício de Jesus ter usado piercing tatuagem ou brincos. Não consigo ver o Salvador cabeludo, usando uma tatuagem no peito, um piercing na língua, outro na sombrancelha e ainda outro no umbigo. Os piercings que atravessaram o Seu Santo corpo foram-lhe impingidos por homens pecadores que derramaram o seu sangue.

10. O uso de brincos, piercings e tatuagens tem origens na feitiçaria e falsas religiões.

O uso de piercings está ligado a religiões orientais, idólatras e demoníacas. É uma prática abominável pelas associações que significa. As pessoas que furam seu corpo e usam essas coisas, não percebem que estão sendo instrumentos do inimigo. É um símbolo material da possessão demoníaca que também invade o corpo do homem, de modo violento e usurpador. Em situações mais radicais, os idólatras, quando pesadamente influenciados pelos demônios que cultuam, chegam até a amputar partes do corpo como ritual. Veja em 1Reis 18:28, como os profetas de Baal se desfiguravam e feriam seus próprios corpos como um ritual frenético, para que os deuses (demônios) atendessem suas preces em desafio ao verdadeiro Senhor e Deus de Elias:

"E eles clamavam em altas vozes e se retalhavam com facas e com lancetas, conforme ao seu costume, até derramarem sangue sobre si." (1Re. 18:28 ACF)

Ver também Mar 5:5 como o endemoninhado se feria:

"E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes, e pelos sepulcros, e ferindo-se com pedras." (Mc. 5:5 ACF)

Você quer se parecer com endemoninhados amigo?

Limpe a sua pele e deixe a prática de se ferir com tatuagens que é incentivada por demônios que influenciam as pessoas para que se preparem para A TATUAGEM FINAL! Sabe qual é? É a TATUAGEM do próprio Satanás! É a MARCA DA BESTA! É a marca (literalmente: estampa) na pele das pessoas com o número 666 (Ap. 13:17). Essa será a TATUAGEM FINAL, que condenará todos aqueles que a usarem, ao Lago de Fogo que arde para todo o sempre (Ap. 14:11). Entregue-se ao Senhor Jesus Cristo. Ele vai colocar uma marca em você que significa a salvação eterna da sua alma. Essa marca é o Espírito Santo que identifica todo o salvo nascido de novo:

"E não entristecais o Espírito Santo com o qual estais selados para o dia da redenção" (Ef. 4:30 ACF)

Veja este testemunho de um crente:

"Como ex-hindú eu sei que a prática dos piercings vem do hinduísmo e da feitiçaria. Os hindús furam as suas línguas com pequenas agulhas e perfuram todo o corpo com anzóis, entrando em transe. Eu testemunhei isso pessoalmente. Louvo a Deus que convenci alguns sobre as malignas tatuagens..."

Conclusão

O que o cabelo comprido, brinco, piercings e tatuagens significam para o homem hoje? Deixe o radical subversivo Jerry Rubin responder com o seu livro, "DO IT" (Faça-o): "Os jovens identificam o cabelo curto com autoridade, disciplina...Onde quer que formos, nosso cabelo mostra às pessoas como nos posicionamos... Estamos vivendo comerciais de TV para a revolução... O cabelo comprido é o começo da nossa liberação da opressão sexual que fundamenta toda esta sociedade militarista." O que este anarquista quer dizer é que o cabelo comprido simboliza a rebelião e indecência. O cabelo curto, simbloliza as dignidades e obediência. É verdade.

PREGADORES, IGREJAS E PAIS DEVEM SE POSICIONAR CONTRA O CABELO COMPRIDO PARA OS HOMENS

Pais que permitem um filho ter cabelo comprido estão sendo coniventes e omissos, contribuindo para uma rebelião contra Deus, contra o testemunho cristão e contra o país. Este é certamente um passo para a perda de controle do comportamento de uma criança. Pregadores e igrejas que também são coniventes com este assunto, esperando alcançar mais jovens e não ofendê-los, estão na verdade lutando contra Deus e semeando uma apostasia sem retorno. Nos levantemos pela verdade e pelo direito, não importando o preço! Acreditamos que o jovem crente genuíno, quando ensinado sobre a verdade, vai rejeitar a moda dos piercings, brincos e tatuagens. Ele vai querer o seu cabelo curto. Cristãos informados não vão querer se identificar com a vergonha "atimazo" própria dos homossexuais ou com a rebelião e revolta revolucionária que o cabelo comprido, as tatuagens e os piercings simbolizam.

"E não comuniqueis com as obras as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as..." ( Ef.5:11), "...para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa..." ( Fil. 2:15)!

por Pedro Almeida

A Bíblia é A Palavra de Deus

1. Porque somente Ela é Inspirada por Deus

A. Deus soprou as Palavras: 2 Tim. 3:16;
B. Os homens as escreveram: Jer. 26:2; 30:2; 2Pe. 1:21.

2. Porque somente Ela é Preservada por Deus


A. Deus preserva Suas Palavras: Sal. 12:6-7; 119:89, 160
B. Jesus Cristo confirmou: Mat. 5:17-18; 24:35.

3. Porque somente Ela é Infalível

A. A Palavra sempre se cumpre: Mat. 5:17-18;
B. A Palavra é pura: Sal. 12:6; 19:8; 119:140.

4. Porque somente Ela é Indestrutível

A. Deus não permite sua destruição: Jo. 10:35
B. Os homens não conseguem destruí-la: Jer. 36:28

5. Porque somente Ela é A VERDADE.

A. A verdadeira ciência confirma: Prov. 1:7; Jo. 17:17
B. A Falsa ciência é envergonhada: 2Tim. 6:20

6. Porque TODAS as Sua profecias se cumpriram e se cumprirão.


A. É impossível o homem saber o futuro sem a Bíblia;
B. Isso prova a origem divina da Bíblia;
C. As profecias sobre Cristo: Sal. 22; Is. 7:14; 53:1-12;
D. As profecias sobre Israel: Mt. 24; Lc. 21:5-38; Ap. 12;
E. Sobre o fim dos tempos: Dan 2:45; 9:27; Mat. 24;

7. Porque Ela é o livro mais antigo do mundo.


A. Se ela é divina, ela é o primeiro livro: Gen. 1:1.

por Pr. Pedro Almeida

Quem é o Culpado pela Homossexualidade?

Algumas pessoas sugerem perversamente que o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo é “culpado” pela homossexualidade. “Culpado” requer transgressão da lei, e, portanto, culpa, mas o Todo-Poderoso não pode pecar ou mesmo ser tentado ao pecado. Todos os caminhos de Jeová são “justos e retos”, pois “Deus é a verdade, e não há nele injustiça” (Deuteronômio 32:4). Assim, a Escritura, com retórica e indignação, pergunta “Ó homem, quem és tu, que a Deus replicas?” (Romanos 9:20).
Deus criou o homem santo e reto, e fez todas as coisas “muito boas” no início (Gênesis 1:31), incluindo a criação da nobre instituição do casamento entre um homem e uma mulher para a vida (Gênesis 2:24; Mateus 19:4-6; Hebreus 13:4). No entanto, como disse Salomão, “Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias” (Eclesiastes 7:29), incluindo pornografia, fornicação, adultério, estupro, bestialidade, pedofilia, sodomia e lesbianismo.
Paulo, um apóstolo de Jesus Cristo, fala acerca das “paixões infames” do lesbianismo (“até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza”) e da sodomia (“semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro”) (Romanos 1:26-27). O Catecismo Maior de Westminster do Presbiterianismo cita versículos como prova de que “a sodomia etodas as paixões infames” estão entre aqueles “pecados proibidos no sétimo
mandamento” (P & R 139).
Tão longe está Deus de ser “culpado” pela homossexualidade que Ele culpa aqueles acusados pelas suas “paixões infames” e torpeza (Romanos 1:26-27) e os pune. No entanto, não apenas os homossexuais receberão “o julgamento de Deus”; idólatras, inventores de males, caluniadores, soberbos, murmuradores, detratores, desobedientes aos pais e às mães, presunçosos, enganosos, avarentos, invejosos, cheios de malignidade etc., também estão debaixo “da ira de Deus” (Romanos 1:18-32).
Felizmente as Escrituras nos revelam a justiça perfeita de outro, o Filho de
Deus encarnado, que é imputada à nossa conta mediante a fé. O evangelho de
Cristo “é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê”, incluindo o
homossexual arrependido (Romanos 1:16-17).

Rev. Angus Stewart
Tradução de Marcelo Herberts

A Missão da Igreja frente à Homossexualidade

1. Nossa missão é não esconder nem omitir nem torcer as Escrituras que condenam efetivamente a prática homossexual.

2. Nossa missão é fazer clara distinção entre a tendência homossexual e a prática homossexual, tal qual fazemos entre a propensão ao adultério e o adultério em si.

3. Nossa missão é oferecer enérgica resistência aos radicais que pretendem fazer descer fogo dos céus para consumir os homossexuais.

4. Nossa missão é mostrar que ninguém tem autoridade moral suficiente para discriminar os homossexuais, porque todos somos igualmente pecadores.

5. Nossa missão é desmentir a chamada hierarquia de pecados, segundo a qual a prática homossexual é a mais abominável conduta humana. Paulo coloca a homossexualidade (passiva e ativa) no mesmo patamar do adultério, da idolatria, da apropriação indébita, da avareza, do alcoolismo, da calúnia e da trapaça (1 Co 6.9,10).

6. Nossa missão é dar e alimentar a esperança de uma nova vida em Cristo: “Se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas” (2 Co 5.17, NVI). Graças a essa experiência de natureza espiritual, provocada pela admissão da culpa, pelo arrependimento e pela fé nos méritos salvadores de Jesus Cristo, o efeminado, o sodomita, o adúltero, o alcoólatra e o trapaceiro podem ser chamados de ex-efeminado, ex-sodomita, ex-adúltero, ex-alcoólatra e ex-trapaceiro, como aconteceu em Corinto, na Grécia.

7. Nossa missão é anunciar o evangelho da graça de Deus, que inclui a salvação toda: da “culpa” do pecado (justificação), do “poder” do pecado (santificação) e da “presença” do pecado (glorificação).

8. Nossa missão é afirmar à sociedade que o ser humano, homossexual ou não, é mais do que sua sexualidade, e, portanto, cabe chamar todos à redenção integral anunciada por Jesus, incluindo aí a conversão da sexualidade.


Fonte: Revista Ultimato

O que a Bíblia diz sobre a Homossexualidade?

Há aqueles que gostam de dizer que a Bíblia não condena a homossexualidade. Vários textos são citados (fora de contexto), e os versos que as pessoas usam para mostrar que a homossexualidade é errada, são explicados. O mundo quer transformar as palavras de Deus e os seus significados em algo mais apropriado aos seus desejos pecaminosos. Todavia, a verdade permanece: A Bíblia condena a homossexualidade como um pecado. Olhemos para o que ela diz.

Levítico 18:22 "Não te deitarás com varão, como se fosse mulher; é abominação".

Levítico 20:13, "Se um homem se deitar com outro homem, como se fosse com mulher, ambos terão praticado abominação; certamente serão mortos; o seu sangue será sobre eles".

1 Coríntios 6:9-10, "Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus".

Romanos 1:26-28, "Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza; semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro. E assim como eles rejeitaram o conhecimento de Deus, Deus, por sua vez, os entregou a um sentimento depravado, para fazerem coisas que não convêm".

A homossexualidade é claramente condenada pela Bíblia. Ela vai contra a ordem estabelecida por Deus. Ele criou Adão e então fez uma mulher. Isto é o que Deus ordenou e é o que é correto. Diferente de outros pecados, a homossexualidade tem um julgamento severo administrado pelo próprio Deus. Este julgamento é simples: eles [os praticantes de tal pecado] são entregues às suas paixões. Isto significa que é permitido que seus corações sejam endurecidos pelos seus pecados (Romanos 1:18ss). Como resultado, eles não podem mais ver o erro que estão fazendo. Sem uma consciência de sua iniqüidade, não haverá arrependimento e confiança em Jesus. Sem Jesus, eles não terão perdão. Sem perdão, não há salvação.


Como deve ser a Resposta Cristã ao Homossexual?

Simplesmente porque alguém é um homossexual, não significa que não possamos amá-lo ou orar por ele. A homossexualidade é um pecado e como qualquer outro pecado, ele necessita ser tratado com o único modo possível. Ele precisa ser deixado aos pés da cruz; deve haver arrependimento e abandono do mesmo.

Como cristão, você deve orar pela salvação do homossexual, da mesma forma como você ora por qualquer outra pessoa em pecado. O homossexual ainda é alguém feito à imagem de Deus - embora ele esteja em grave pecado. Portanto, você deve mostrá-lo a mesma dignidade que você demonstra para com outros com quem tem contato. Contudo, isto não significa que você deve aprovar o seu pecado. Não comprometa seu testemunho por uma opinião sociavelmente aceitável, que é vazia de piedade.


por www.carm.org

Tradução livre: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 06 de Outubro de 2004.

sábado, 24 de abril de 2010

Resposta a um Pentecostal: Batismo no Espírito e Falar em Línguas(ADAPTADO)

Pergunta: Alguém me disse que se eu não tiver sido batizado no
Espírito Santo e falado em línguas, não tenho o Espírito Santo em mim e não
posso ser guiado pelo Senhor. Amaria ouvir seu entendimento sobre esse
assunto.

Resposta: Se você for um cristão, tenha certeza que você já possui o
Espírito e que o Senhor já está lhe guiando por sua santa Palavra.
A idéia que os cristãos precisam ser batizados com o Espírito Santo em
algum momento após sua conversão a Cristo é equivocada. Todos os crentes
já foram batizados com o Espírito Santo. A Bíblia diz: “E isto disse ele do
Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo
ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado” (João 7:39).
Durante seu ministério terreno, Jesus prometeu aos discípulos que ele
lhes daria o Espírito Santo – mas somente após sua morte, sepultamento,
ressurreição e ascensão ao céu. Essa promessa foi cumprida pela primeira vez
em Pentecoste. Desde então aqueles que crêem em Jesus também recebem o
Espírito, como o Senhor tinha prometido e predito. Se você crê em Jesus, tem
o Espírito.
Na verdade, você não pode ser um cristão, a menos que tenha o
Espírito. A Bíblia diz: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é
que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de
Cristo, esse tal não é dele” (Romanos 8:9). Aqueles que estão lhe dizendo que
você precisa ser batizado com o Espírito estão, na verdade, dizendo que você
não crê em Jesus, que você não é “um dos Seus” – que você não é nem
mesmo salvo! Irmão, não deixe que ninguém lhe intimide!
Além do mais, o apóstolo Paulo diz isso sobre todos os cristãos: “Pois
todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus,
quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito” (1
Coríntios 12:13). Somos membros de ‘um corpo’ – isto é, a igreja de Cristo, e Cristo é o cabeça da igreja. Como nos tornamos membros da igreja? Bem, isso
é obra do Espírito: “pois todos nós fomos batizados em um Espírito”.
Novamente, observe que aqueles que estão lhe dizendo que você precisa ser
batizado com o Espírito Santo então, em efeito, dizendo que você não é um
membro da igreja, que você não é um cristão! Esse ensino, tão comum em
igrejas carismáticas e pentecostais, é claramente errado!
Deixe-me dizer uma palavra sobre o falar em línguas. Na igreja
apostólica, o dom de línguas foi dado a alguns (mas não a todos) os cristãos
na ou após a conversão pelo Espírito Santo, como um sinal que os apóstolos
eram os verdadeiros mensageiros de Deus.
Sabemos que mesmo naquela época, nem todos tinham esse dom, pois
o apóstolo Paulo faz a seguinte pergunta retórica: “Porventura, são todos
apóstolos? Ou, todos profetas? São todos mestres? Ou, operadores de
milagres?” (1 Coríntios 12:29). A resposta óbvia é ‘Não!’ Todos os cristãos
têm o Espírito, mas nem todos receberam o dom de línguas, nem mesmo na
era apostólica, quando o dom autêntico de línguas foi dado à igreja.
Sabemos que o propósito dos idiomas era confirmar os apóstolos, pois
a Bíblia explica: “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande
salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos
depois confirmada pelos que a ouviram (isto é, os apóstolos); 4 dando Deus
testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por
distribuições do Espírito Santo, segundo a sua vontade” (Hebreus 2:3-4).
Os sinais e prodígios (incluindo o falar em línguas) eram o testemunho
de Deus que “[aqueles] que a ouviram” – os apóstolos – estavam falando e
revelando o grande plano de salvação de Deus. O propósito desses sinais e
prodígios foi cumprido. Não duvidamos que a mensagem do apóstolo, que
está agora escrita no Novo Testamento, é de Deus. Cremos de todo coração
que ela é a verdade de Deus. Não existe, portanto, necessidade de sinais e
prodígios. Historicamente, o falar em línguas cessou com a morte dos
apóstolos. Aqueles que insistem que devemos falar em línguas implicam que a
mensagem do Novo Testamento é incompleta e incerta.
Além do mais, as “línguas” nos círculos carismáticos modernos não é o
dom genuíno do Espírito Santo. Naqueles tempos aqueles que recebiam o
dom falaram em idiomas que nunca aprenderam e que eram entendidos por
aqueles que os ouviam (como em Atos 2). Durante as reuniões da igreja, dois
ou três tinham a permissão para falar em línguas, um por sua vez, e a
mensagem tinha que ser traduzida, para que o restante da igreja pudesse
entender. Quão diferente disso é o que vemos hoje! Ao invés de idiomas reais, ouvimos tolices – meros sons sem sentido – e com freqüência, na confusão de
muitas pessoas tagarelando ao mesmo tempo. Isso é caos, não o Espírito de
Cristo. Por favor, que ninguém lhe engane sobre isso.
Quanto a você, fale corajosamente numa linguagem inteligível, para
comunicar a mensagem do evangelho, falar a verdade em amor, para edificar e
ajudar a outros, e com alegria dê graças e louvores a Deus por sua graça
gloriosa em Cristo Jesus nosso Senhor. Lembrando o que a Palavra diz "Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa"(Efésios 1:13), ou seja, se você realmente crê em CRISTO como seu único e suficiente Salvador, logo você é batizado com o Espirito Santo de DEUS.


por Dr. Joseph Mizzi
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
Fonte: http://www.justforcatholics.org/
Adaptado por: Anônimo.

A Verdade Sobre o Dom de Línguas

Enquanto ainda ativo no movimento carismático, fiquei desiludido com
a óbvia disparidade dele com as descrições e relatos da Bíblia sobre os dons
carismáticos, especialmente o dom de línguas. Assim, comecei um estudo da
Bíblia e da história da Igreja para determinar a verdadeira natureza e propósito
bíblico dos dons carismáticos. Não estava tentando provar ou refutar nada,
apenas descobrir a verdadeira natureza dos dons. Aqui estão os resultados
desse estudo:

O PROPÓSITO das Línguas

Deus é um Deus de ordem e propósito (1Co. 14:33). Quando Ele faz
algo, o faz com um plano e um objetivo. O Senhor não falava em parábolas,
por exemplo, para parecer esperto ou profundo. A Escritura ensina que Ele
usava parábolas com o expresso intento de obscurecer a verdade para os nãoeleitos
(Marcos 4:11, 12). Da mesma forma, os milagres e dons devem ser
entendidos em termos de um propósito particular. Eles serviram como dons
validando as mensagens que acompanhavam (João 20:30,31; Atos 2:43, 4:16;
2Co. 12:12; Gl. 3:5; Rm. 15:17-19). O propósito da concessão de dons pelos
apóstolos (tanto a Escritura como a subseqüente história da igreja
demonstram que os dons foram concedidos APENAS pelos apóstolos e por
ninguém mais – nunca!), era validar o ensino dos apóstolos.
Por que algumas pessoas alegam que as línguas são satânicas?
Paulo advertiu Timóteo que nos últimos tempos muitos se apartariam
da fé, dando ouvidos “a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios”. A
grande maioria dos eruditos bíblicos crê que, visto que Cristo destituiu do
poder Satanás e todos os seus anjos, o único poder que os demônios têm
agora é o poder do engano. Então, acredita-se que os demônios hoje são anjos
do engano. Eles fazem com que as pessoas dêem ouvidos às suas mentiras, ao
torná-las atrativas e sedutoras. Paulo chamou-os de “espíritos enganadores”
(1Tm. 4:1), pois eles ensinam falsa doutrina. Uma razão principal pela qual
muitos crêem na origem satânica das manifestações de hoje é que existem
muitos “dons” que não validam o ensino do apóstolo. Lembre-se da garota
escravizada com “um espírito de adivinhação” que seguia o apóstolo Paulo
clamando: “Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são
servos do Deus Altíssimo” (Atos 16:16-18). A despeito da sua mensagem,
ficou evidente que as suas “profecias” eram a obra de um demônio! Paulo
expulsou o demônio dela e ela parou de profetizar. Como Paulo poderia dizer
que o “dom” da garota escravizada era demoníaco? Duas razões:
1. Nenhum apóstolo concedeu-lhe o dom, e
2. Suas profecias usaram o ministério de Paulo para validar SUA
mensagem, um propósito diretamente oposto àquele tencionado para
os dons genuínos do Espírito. Os dons carismáticos hoje são
freqüentemente usados para “validar” o ministério de outra pessoa –
alguém cujos ensinos NÃO são aqueles dos apóstolos. Eles usam os
escritos dos apóstolos e roubam suas palavras, mas usam-nas para dar
credibilidade ao seu PRÓPRIO ministério. Um demônio fez
exatamente isso em Atos 16!
É razoável então que um espírito enganador usaria essa mesma tática
hoje – não para confirmar a doutrina dos apóstolos, mas as doutrinas de um
mensageiro moderno que ensina algo muito diferente.

— O que a Bíblia ensina sobre as Línguas —

I. A FORMA das Línguas na Escritura: Sempre que vemos as línguas
mencionadas na Bíblia, ela SEMPRE toma a forma de um idioma estrangeiro
desconhecido – nunca “algaravia estática”.
A) Em Atos 2, muitas pessoas de diversos lugares ouviram o evangelho
pregado EM SEU PRÓPRIO DIALETO. Pedro disse à multidão que
aquele evento era o cumprimento da profecia de Joel (Joel 2:28ss), que
não faz nenhuma menção de línguas, mas fala de profecia, sonhos,
visões e SINAIS. Paulo mais tarde escreveu que as línguas são “um
SINAL… para os incrédulos” (1Co. 14:22).
B) Em cada evento subseqüente ao de Atos 2 onde as línguas estiveram
presentes, “caiu sobre eles o Espírito Santo, COMO TAMBÉM
SOBRE NÓS AO PRINCÍPIO” (Atos 11:15-17), que deve significar
que as línguas naquelas ocasiões eram como as línguas em Atos 2 – um
idioma estrangeiro verificável, um sinal para os incrédulos.
C) A forma das línguas em Pentecostes tornou-se o paradigma para
todas as formas posteriores de glossolalia. Todas as referências na Bíblia
ao falar em línguas empregam a mesma terminologia básica, implicando
similaridade de forma.
D) Os episódios em Corinto são definidos em termos plenamente
compatíveis com aqueles em Atos. Paulo escreve, “nenhum idioma é
sem significado” (1Co. 14:10). Ele compara as línguas com idiomas
terrenos e afirma que todos eles têm um significado coerente. As
línguas, biblicamente, certamente não são a algaravia e balbucio
incoerente que vemos nas igrejas carismáticas e pentecostais de hoje.

II. O CONTEÚDO das Línguas na Escritura:
As línguas eram um dom
REVELACIONAL – um veículo de revelação da parte de Deus para o
homem. As línguas traziam a revelação de Deus tão certamente como o dom
de profecia trazia a revelação de Deus aos profetas e apóstolos de outrora.
Assim, as línguas devem ser entendidas na Escritura como tendo trazido
comunicação inspirada, inerrante e autoritativa de Deus ao homem:
A) A primeira ocorrência de línguas é definida como profética por
Pedro (Atos 2:11-18).
B) As línguas são quase sempre relacionadas com outros dons
revelacionais na Escritura (Atos 2, 19, 1Co. 13 e 14). Em Atos 19 eles
“falavam em línguas, e profetizavam”. Em 1 Coríntios as línguas são
abordadas em associação com a profecia. A diferença era que a profecia
era a capacidade de falar infalivelmente a vontade de Deus no próprio
idioma da pessoa, enquanto línguas era a capacidade de falar
infalivelmente a vontade de Deus num idioma que a pessoa nunca tinha
aprendido.
C) As línguas são especificamente ditas ser um falar de mistérios (1Co.
14:2). Quando a palavra MISTÉRIO é usada na Escritura é sempre em
termos de revelação. Um mistério falado torna-se uma revelação.
O CONTEÚDO das línguas, então, é visto como sendo uma revelação
infalível, inerrante e inspirada dos mistérios de Deus ao homem. As línguas
que vemos hoje entre os carismáticos e pentecostais certamente não passam
por esse importante padrão bíblico. De fato, nos vinte anos como carismático,
em cada culto que participei onde as línguas eram usadas, elas NUNCA
tomaram a forma de um idioma estrangeiro discernível, e sua “interpretação”
nunca era tratada como uma revelação infalível de Deus. Costumava
perturbar-me profundamente que uma palavra direta dos Céus pudesse ser
tratada tão superficialmente pelos ouvintes – ao invés de serem registradas e
tomar-se o cuidado de obedecê-las e publicá-las, o povo acenava e dizia:
“Obrigado Senhor, por essa boa palavra”, tratando-a mais como um cartão de
visita do que uma revelação do Mestre Soberano do universo. O Todopoderoso
não está assentado em Seu trono mandando beijos para as pessoas
sobre a Terra – Sua Palavra deveria ser tratada com o máximo cuidado e
sustentada com extrema reverência – assim como alegamos tratar a Bíblia.
Mas as línguas não são tratadas dessa forma hoje.

III. O Propósito das Línguas:
Como mencionei no começo, Deus é um
Deus de ordem e propósito, e quando Ele age, o faz com um objetivo e plano.
Vemos que as parábolas tinham um propósito específico (Marcos 4:11,12);
que os milagres tinham um propósito específico (Jo. 20:30-31, Atos 2:43 e
4:16, Rm. 15:17-19, 2Co. 12:12), e da mesma forma que o dom de línguas
serviu a um propósito bem específico: eles validaram a mensagem dos
apóstolos, e foram um sinal antecipatório da maldição do pacto sobre o Israel
incrédulo.
A) As línguas eram um sinal para validar a mensagem dos apóstolos
(Marcos 16:17), e de Paulo em particular (Atos 10:44-46, 19:6).
SOMENTE os apóstolos tinham a autoridade e capacidade de
conceder o dom a outros por meio da imposição de mãos ou oração.
Nenhuma das pessoas sobre quem eles impuseram as mãos poderia
passar o Espírito Santo ou os dons a outros. Não existe um único
relato na Escritura ou na história subseqüente da Igreja que apóie a
alegação que alguém que não os apóstolos pudesse “conceder” o
Espírito Santo e os Seus dons. Aqueles que receberam esse sinal e dons
das mãos dos apóstolos não eram capazes de passá-los a outros. Se
fossem, então não teria sido necessário enviar os apóstolos a Samaria
para que os dali recebessem o Espírito Santo (e outros exemplos). O
exemplo de Ananias (Atos 9:10-19) é freqüentemente usado para
refutar esse argumento, mas o texto não diz que Saulo falou em línguas
ou profetizou. Diz apenas que a sua visão foi restaurada e que ele foi
batizado com água. Não ouvimos mais sobre Saulo até chegarmos ao
capítulo 13, onde os APÓSTOLOS colocaram suas mãos sobre ele e
Barnabé.
O fato que Paulo passou os dons [charismata] a outros era uma das
provas que ele devia ser contado entre os apóstolos (Atos 19, 2Co.
12:12, Ef. 3:7ss). Era extremamente importante estabelecer o
apostolado de Paulo com “os sinais de um apóstolo” (2Co 12:12), pois
Deus ter aberto o reino de Deus aos gentios era uma mudança radical
da antiga aliança. E era importante que Paulo fosse contado como um
apóstolo, pois ele escreveu a maior parte do Novo Testamento. Esse é
o motivo de muitas das suas cartas às igrejas começaram com a frase,
“Paulo, um apóstolo pela vontade de Deus…”
B) As línguas eram um sinal da maldição do pacto sobre o Israel
incrédulo. Visto que esse é provavelmente o propósito mais
negligenciado e incompreendido das línguas, ele exige uma explicação
maior; assim, assegure-se de examinar essas passagens da Escritura no
contexto e com atenção: Paulo explica esse uso do sinal em 1Co. 14:21-
22: “Está escrito na lei: Por gente de outras línguas, e por outros lábios,
falarei a este povo; e ainda assim me não ouvirão, diz o Senhor. De
sorte que AS LÍNGUAS SÃO UM SINAL, não para os fiéis, mas para
os infiéis; e a profecia não é sinal para os infiéis, mas para os fiéis”. Eis
a explicação agora:
1) O Antigo Testamento ensina que Israel era um povo especial
para Deus. Ele estava ligado num amor pactual especial por
Israel somente, dentre todas as nações da Terra (Dt. 7:6-8, Amós
3:2), de forma que somente eles receberam Sua lei (Dt. 4:10-13,
Salmo 147:19-20), Seus oráculos (Rm. 3:2), o sinal pactual da
circuncisão (Rm. 3:1) – de fato, todas as promessas e meios da
vida pactual (Rm. 9:4-5, Ef. 2:12).
2) Esse pacto com Israel era uma espada de dois gumes. A vida
pactual era uma de privilégio bem como responsabilidade. A
obediência trazia bênçãos espirituais e materiais, e a
desobediência trazia maldições espirituais e materiais (veja Dt.
28:1-68 que descreve as bênçãos e maldições do pacto).
3) Israel era uma nação de pessoas acostumadas com sinais (Mt.
12:38, 1Co. 1:20-22). Dentro do contrato do pacto eles
receberam sinais de advertência que serviriam para indicar que as
calamidades que cairiam sobre eles seriam de fato julgamento de
Deus sobre eles. Um dos sinais mais freqüentemente vistos era a
perda da liberdade e autonomia nacional (Dt. 28:49). Isso é
mencionado também num contexto similar em Jeremias 5:15 e
Isaías 28:11. Na Escritura, as línguas estrangeiras eram um sinal
da maldição do pacto sobre Israel. Com freqüência ela era o
idioma dos ocupantes estrangeiros de Israel, mas no raiar da
Nova Aliança ela tornou-se especialmente pungente. Tudo isso
se torna relevante para o dom de línguas no Novo Testamento
pelo fato que Paulo aplica o sinal da maldição pactual (Is. 28:11)
à sua explicação do dom de línguas em 1Co. 14:21-22. O fato
que Paulo usou um trecho de uma passagem que lidava com a
maldição pactual é extremamente significante! Para captar seu
impacto você precisa olhar na referência que Paulo está citando
em seu discurso de 1 Coríntios 14: Isaías 28. No próprio cerne
da repreensão de Deus contra Israel está o versículo que Paulo
cita… aquele que apresenta o sinal da maldição (versículo 11).
Sem dúvida a passagem de Isaías referia-se à iminente invasão de
Israel pelos assírios, mas o apóstolo Paulo, escrevendo sob a
inspiração do Espírito Santo, aplica-a ao julgamento futuro e
climático sobre Israel, logo após a rejeição de Cristo por eles.
4) Cristo, o “Mensageiro do Pacto” (Ml. 3:1) e “Ratificador da
Nova Aliança” (Lucas 22:20), veio para ajuntar e ensinar Israel.
Todavia, Israel recusou Suas admoestações (Mt. 23:37, Atos
28:17-31, Rm. 9:31-32 e 10:3). A geração a qual Cristo ministrou
foi rapidamente enchendo a medida da culpa dos seus
antepassados (Mt. 23:32). Portanto, AQUELA GERAÇÃO (Mt.
23:36 e 24:43) recebeu a plenitude da maldição pactual de Deus:
Deus enviaria os exércitos romanos (Lucas 21:20) para destruir o
templo (Mt. 24:2), que o Senhor deixou então desolado (Mt.
28:38). Assim, o sinal do julgamento (línguas estrangeiras) foi
dado a Israel por um período de 40 anos entre a ascensão de
Cristo e a destruição de Jerusalém e o templo pelos romanos em
70 d.C. Deus estava voltando-se de Israel para os gentios (Mt.
23:37-38; Rm. 9:24-29 e 10:19-21).
5) As línguas tinham uma relevância particular para o judeu
incrédulo à luz da Nova Aliança. Em Atos 2 é chamada a
atenção em particular dos judeus (v. 12), após eles serem
acusados de matarem o Senhor da Glória (v 22-24). A espada de
dois gumes da maldição pactual caiu fortemente sobre esses
homens, com o resultado que muitos foram compungidos em
seus corações e se arrependeram (Atos 2:37), para seguir a
Cristo.
6) A própria igreja em Corinto é evidência adicional brilhante
que as línguas eram um sinal da maldição pactual sobre Israel!
Atos 18 registra que o ministério de 18 meses de Paulo em
Corinto (v. 11) foi caracterizado por oposição extremamente
calorosa por parte dos judeus. Enquanto ensinando na sinagoga
em Corinto, os oponentes judeus resistiam ao evangelho ao
ponto de blasfêmia, fazendo Paulo lançar uma maldição sobre
eles (v. 6).2 A resistência ao evangelho foi tão violenta em
Corinto que o Senhor apareceu a Paulo numa visão, prometendo
proteção especial do mal (v. 9 e 10). Em sua carta à igreja em
Corinto, Paulo faz referência nos primeiros versículos aos judeus
e ao desejo deles por sinais (1Co. 1:22). A citação que Paulo faz
2 “Mas, resistindo e blasfemando eles, sacudiu as vestes, e disse-lhes: O vosso sangue sej a sobre a vossa
cabeça; eu estou limpo, e desde agora parto para os gentios”.
de Isaías 28 deveria ser prova decisiva. No capítulo 10 Paulo lida
com “nossos pais” e a desobediência e julgamento deles, e
adverte os coríntios da mesma situação, se não fossem
cuidadosos (10:1-12).
Portanto, as línguas eram “para sinal” – um sinal para o Israel
incrédulo, que rejeitou a Cristo. Era o sinal e prelúdio da maldição pactual,
prometida por Deus.

IV. A transitoriedade das Línguas:
Porque a Escritura demonstra qual era o
PROPÓSITO das línguas – validar o ministério dos apóstolos e servir como
sinal pactual para Israel, segue-se necessariamente que uma vez alcançados os
propósitos, o sinal cessaria. Mesmo aqueles que crêem no moderno falar em
línguas concordam que o Cânon são os oráculos completos, inerrantes e
infalíveis de Deus ao homem. Assim, essas pessoas não podem usar o dom
hoje no mesmo sentido que foi usado por todo o Novo Testamento.
As manifestações modernas dos dons carismáticos desprezam a forma
bíblica e histórica, o conteúdo e propósito descrito na Escritura e, assim, claro
está que a forma de línguas hoje é uma falsificação anti-bíblica.

Fonte: http://www.the-highway.com/
por Robin Arnaud
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Fundamentalismo Cristão

O Fundamentalismo Cristão é um movimento teológico e social, ocorrendo em sua quase totalidade dentro do Protestantismo. O Fundamentalismo baseia-se na ênfase da Bíblia como sendo autoritativa, não só em matérias de fé, mas na regência da sociedade e na interpretação da ciência.

História


Depois da publicação da A Origem das Espécies de Charles Darwin em 1859, o desenvolvimento da Alta Crítica alemã e o surgimento da Teologia Liberal, vários grupos cristãos reagiram temendo que a razão afetasse a fé cristã.

No início do século XX foi publicado Os Fundamentos, livro que foi patrocinado por empresários e escrito por vários escritores conservadores da época (recentemente uma tradução desse livro foi publicada no Brasil pela Editora Hagnos).

Preocupados com o avanço do modernismo, os fundamentalistas começaram a organizar-se. Entre 1878–1897 realizaram a Conferência Bíblica de Niagara, que estabeleceu os pontos básicos do fundamentalismo.

Desde 1925, quando o professor elementar John T. Scopes foi condenado por ensinar a Teoria da Evolução nas escolas públicas, o fudamentalismo perdeu sua popularidade entre os protestantes conservadores.

A partir da década de 1940 ganhou força outro movimento conservador protestante, porém mais aberto à sociedade em geral e à ciência: o Evangelicalismo.


Doutrinas


Possui como doutrinas e práticas básicas:

  • Bíblia, infalível, suficiente e inerrante, sendo suas histórias consideradas factuais e rejeição de qualquer outra forma de Revelação (inspiração individual, magistério eclesiático, profecias modernas, teologia natural). Deve ser interpretada literalmente, salvo nas partes visivelmentes conotativas.
  • Jesus Cristo - nascimento virginal, sua deidade, historicidade de seus milagres e ressurreição, retorno apocalíptico.
  • Criacionismo - rejeitam teorias que vejam como de alguma forma interferindo com o literalismo do gênesis, principalmente a evolução biológica, mas também teorias geológicas, físicas, cosmológicas, químicas, e arqueológicas.
  • Relação com a Sociedade - rejeitam o Ecumenismo e o diálogo religioso com não-fundamentalista.
  • Salvação - Através da crença em Jesus Cristo. Aqui, crença significa adesão às suas doutrinas fundamentais.
  • Inferno - crença literal na sua existência, é tido como um lugar do tormento eterno dos pecadores não-arrependidos.

Características Sócio-Culturais


Fundamentalismo é então um movimento pelo qual os partidários tentam salvar identidade religiosa da absorção pela cultura ocidental moderna, na qual a absorção tem proporção de um processo irreversível na comunidade religiosa mais ampla, necessitando da afirmação de uma identidade separada baseada nos princípios fundamentais da religião.

Os fundamentalistas acreditam que a sua causa é de grave e cósmica importância. Eles vêem a si mesmos como protetores de uma única e distinta doutrina, modo de vida e de salvação. A comunidade compreensivelmente centrara-se num modo de vida preponderantemente religioso em todos os seus aspectos, é o compromisso dos movimentos fundamentalistas, e atrai então não apenas os que compreendem a distinção mas também outros insatisfeitos e os que julgam que a dissidência é distintiva, sendo vital à formação de suas identidades religiosas.

O muro de virtudes fundamentalista que protege a identidade do grupo é instituído não só em oposição a religiões estranhas, mas também contra os modernizadores, os quais compactuam continuar numa versão nominal da sua própria religião.

Ética e politicamente, os fundamentalistas rejeitam a homosexualidade, o aborto, a Teoria da Evolução e a possibilidade de salvação fora do Cristianismo.


Referências


  • Armstrong, Karen (2001). The Battle for God. New York: Ballantine Books. ISBN 0345391691.
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Soteriologia Calvinista

A soteriologia calvinista é comumente definida em termos do acrônimo TULIP:

A. Depravação Total (Incapacidade Total)
B. Eleição Incondicional
C. Expiação (Definida) Limitada
D. Graça Irresistível (Eficaz)
E. Perseverança dos Santos

A. DEPRAVAÇÃO TOTAL (INCAPACIDADE TOTAL)

A total depravação é o ensino bíblico que o homem foi tão afetado pela queda que é totalmente incapaz de fazer qualquer bem espiritual e é, portanto, impossível que ele faça algo de si mesmo que contribua para a sua salvação. O homem não regenerado está espiritual e pactualmente morto e não pode entender a verdade espiritual. Ele, portanto, não tem capacidade de escolher a Deus.

Jesus mostra claramente que Ele ensinou a doutrina da incapacidade total. Em Mateus 13.11-17, Ele explica aos Seus discípulos a razão pela qual ensinava em parábolas. Ele lhes diz que eles tinham recebido a capacidade de conhecer os mistérios do reino, mas a outros isso não tinha sido concedido. Jesus estava ensinando que o homem caído não tem naturalmente a capacidade de entender Sua verdade. Nosso Senhor diz que tal capacidade é um dom de Deus. Jesus fala mais sobre o coração depravado e enganoso do homem em Mateus 15.19: “Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.”

Enquanto explicando a natureza do novo nascimento a Nicodemos em João 3, Jesus diz ao letrado mestre judeu que ninguém pode entrar no reino de Deus, a menos que tenha nascido de cima. A analogia da salvação como um novo nascimento é significante. Nenhum de nós teve a capacidade de escolher o tempo e o lugar do nosso nascimento, nossa raça, ou qualquer outra característica genética. Um bebê não escolhe nascer pelo ato de sua vontade. O bebê não é capaz de fazê-lo. Assim se dá com o novo nascimento.

Em João 6.44, Jesus fala da total incapacidade do homem vir a Ele sem a graça compelidora do Pai. “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.” O homem caído não pode mudar sua própria natureza (e consequente incapacidade espiritual) não mais que um leopardo pode mudar suas manchas (Jr. 13:23), tornando-se dessa forma impossível que um pecador escolha a Deus antes da obra regeneradora do Espírito Santo. À luz dessas declarações deveria ser mais que abundantemente claro que o Filho do Homem ensinou a doutrina da incapacidade humana.

B. ELEIÇÃO INCONDICIONAL

Nosso Senhor não somente ensinou a doutrina da eleição como um axioma, mas também fez referência à doutrina como uma pressuposição. Em Mateus 24, onde Jesus descreve a Grande Tribulação – que no contexto é claramente um evento no primeiro século – somos ensinados no versículo 22, que por causa dos eleitos, aqueles dias seriam abreviados. Por definição, “eleito” refere-se a alguém que foi escolhido por outro, não alguém que escolheu a si mesmo.

Jesus também ensinou a eleição em preceito. Ele diz em João 5.21 que Ele dá a vida à “aqueles que quer”. João 6.37 registra nosso Senhor dizendo às multidões que aqueles que veem a Ele são dados pelo Pai: “Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.” A eleição é ilustrada também na escolha dos outros. Jesus diz a eles em João 15.16 que eles não O escolheram, mas que foram escolhidos por Ele. Mateus 11.27: “Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.”; João 3.8: “O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito”; e João 6.37-66 são também declarações claras dos lábios do nosso Senhor ensinando a doutrina da eleição.

Se as palavras têm significado, Jesus ensinou a doutrina da eleição. Não há nada nas palavras do nosso Senhor que sequer sugira a possibilidade da distorção arminiana da doutrina que mantém que a eleição está de alguma forma condicionada sobre as ações livres dos homens. A passagem de João 6 é especialmente refrescante em dias quando há tanta pressão para satisfazer ouvidos com comichão. “E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido. Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele” (João 6.65,66). Jesus não tinha medo de proclamar ousadamente a doutrina da eleição, mesmo se isso significasse perder seguidores.

C. EXPIAÇÃO LIMITADA (DEFINIDA)

Talvez a discordância mais acalorada entre calvinistas e arminianos seja sobre a extensão da expiação. A questão diante de nós é simplesmente essa: Por quem Cristo morreu? A vasta maioria dos cristãos evangélicos poderia responder assim: “A resposta é fácil: Cristo morreu por todo o mundo.” Essa resposta mui provavelmente seria acompanhada com o obrigatório texto prova de João 3.16. Concordo que a resposta é fácil, mas a resposta evangélica comum está errada. Está errada de acordo com ninguém outro senão o nosso Senhor Jesus Cristo mesmo.

A visão arminiana da expiação universal implica que seria de alguma forma injusto se Cristo não morresse por todos. Se, contudo, Cristo derramou Seu sangue precioso por todo o mundo, segue-se uma questão lógica: por que todos não são salvos? A resposta comum a essa pergunta é que a incredulidade impede a salvação de pecadores por quem Cristo morreu e derramou Seu sangue precioso. Se é assim, sou compelido a apontar a triste situação do arminiano. A incredulidade não é um pecado? Se Cristo morreu por todos os pecados de todos os homens, então todo o mundo estará no céu. Se Ele morreu por alguns dos pecados de todos os homens, então ninguém estará no céu. Esses sãos as duas opções do dilema arminiano. Além disso, se Jesus morreu uma morte que tornou a redenção uma possibilidade hipotética para todos, então na verdade isso não assegurou a salvação para ninguém. Não existe conforto numa propiciação que não propicia ou numa redenção que não redime. Os calvinistas limitam a extensão da expiação de Cristo, mas os arminianos limitam o poder dela.

Argumentos lógicos de lado, o que Jesus ensina sobre a extensão de Sua expiação? Nosso Senhor claramente limita Sua expiação em Sua declaração em Mateus 20.28, quando Ele descreve o propósito de Sua vinda: dar a Sua vida como um resgate por muitos. “Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.” A grande passagem em João 10 é talvez a mais clara sobre essa questão. No vv. 11 e 15, Jesus diz que Ele dá a Sua vida pelas ovelhas. Os versículos 26 e 27 definem as ovelhas como aqueles que creem e seguem a Cristo. Portanto, Jesus está ensinando que Ele morreu somente por aqueles que creem nele. Em outras palavras, Jesus morreu somente pelos eleitos.

A oração sacerdotal de Cristo em João 17 é instrutiva também. Jesus não ora pelo mundo (v. 9). No versículo 20, Jesus diz que ele está orando por “aqueles que creem em mim”. Jesus estava orando em favor dos eleitos de Deus como Sumo Sacerdote deles. Contudo, Jesus não era apenas o Sumo Sacerdote, mas o sacrifício também. Como Sumo Sacerdote, Jesus não iria orar apenas pelos eleitos enquanto se oferecendo como sacrifício por todo indivíduo que viveria sobre a terra. Isso é similar a crer que os Sumos Sacerdotes de Israel ofereciam sacrifícios pelo Egito e pela Assíria no Dia de Expiação. Não, os sacerdotes ofereciam a Deus um sacrifício pelos pecados de Israel somente.

A vida, obra e ensino de Cristo demonstram claramente que Ele morreu por Seu povo (o Israel espiritual) e por eles somente.

D. GRAÇA IRRESISTÍVEL (EFICAZ)

Graça irresistível é a doutrina que mantém que um pecador não tem capacidade para recusar a graça especial de Deus ao trazer esse pecador à salvação. Os evangelhos revelam que Jesus ensinou tal doutrina?

Jesus ensinou que a graça eletiva de Deus não pode ser definitivamente recusada por um pecador obstinado. O homem, morto em seus delitos e pecados, não pode escolher a Deus. De modo oposto, um homem que recebeu a graça redentora não pode recusar tal graça. Em João 6.44, Jesus diz que ninguém pode vir a Ele, a menos que o Pai o traga. O verbo grego empregado aqui pode ser literalmente traduzido como “arrastar”. A graça eletiva de Deus é irresistível. Se Deus amou um indivíduo antes da fundação do mundo, se Cristo derramou Seu sangue redentor por esse pecador, Ele não permitirá que essa pessoa pereça. Ele “arrastará” esse pecador à salvação pelo poder do Seu evangelho.

A passagem familiar de João 3 também é ilustrativa da graça irresistível. Em sua conversa com Nicodemos, Jesus compara a salvação a um novo nascimento. É óbvio que um feto, quando a plenitude do tempo chegar, não pode recusar nascer! Antes, o corpo da mãe forçosamente expelirá a criança. A criança não é consultada. Deveríamos esperar que o nascimento espiritual fosse diferente? Se examinarmos nossa conversão, Deus nos implorou para sairmos do túmulo do pecado ou o poder de Deus nos expeliu das trevas para o Seu reino de luz, através do novo nascimento? Jesus nos deu a resposta.

E. PERSEVERANÇA DOS SANTOS

Os cinco pontos do Calvinismo estão inseparavelmente ligados. Se Deus nos amou desde a eternidade passada e Cristo derramou seu sangue precioso por nós, é uma necessidade lógica que estamos eternamente seguros. Jesus ensinou a doutrina da segurança eterna? Sim, de fato Jesus a ensinou.

Que tipo de vida Jesus concede aos crentes? Jesus diz repetidamente que Ele concede vida eterna (João 3.16: 3.36; 6.47) aos crentes. Embora incrivelmente simples, muitos cristãos não captam a importância desse argumento. Por que Jesus a chamaria de vida “eterna”, se existe uma possibilidade de perdê-la?

Se o leitor não estiver convencido ainda, considere novamente João 10. Jesus diz que aqueles (as ovelhas) por quem Ele morreu, nunca perecerão e que ninguém pode arrebatá-los da Sua mão (v. 28). Não existe lugar mais seguro que a mão de Cristo. Se você crê em Cristo, então é uma de Suas ovelhas. Se você é uma de Suas ovelhas, você jamais perecerá, pois o Bom Pastor deu a Sua vida por você e lhe concedeu o dom da vida eterna. Você está seguro em Sua amável mão!


por Mark Duncan

Traduzido por Felipe Sabino de Araújo Neto
Maio/2009